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CINERAMA

CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

CINERAMA

CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

Os 10 melhores são . . . 14!

07.01.05, Rita

Na humilde opinião de Rita estes foram os melhores filmes estreados em Portugal em 2004:



1. - O Amor é um Lugar Estranho (Lost in Translation), de Sofia Coppola
2. - Belleville Rendez-Vous, de Sylvain Chomet
3. - Antes do Anoitecer (Before Sunset), de Richard Linklater
4. - Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera, de Ki-duk Kim
5. - Diários de Che Guevara (Motorcycle Diaries), de Walter Salles
6. - O Grande Peixe (Big Fish), de Tim Burton
7. - A Vida é um Milagre (Life is a Miracle), de Emir Kusturica
8. - O Despertar da Mente (Eternal Sunshine of the Spotless Mind), de Michel Gondry
9. - Olhem Para Mim (Comme Une Image), de Agnès Jaoui
10. - Má Educação (Mala Educación), de Pedro Almodóvar
11. ex aequo - Terra da Abundância (Land of Plenty), de Wim Wenders
11. ex aequo - Fahrenheit 9/11, de Michael Moore
13. - Shrek 2, de Andrew Adamson, Kelly Asbury e Conrad Vernon
14. - 2046, de Wong Kar-Wai



as melhores descobertas tardias em 2004:


Ser e Ter (Être et Avoir), de Nicolas Philibert
Tempos Modernos (Modern Times), de Charlie Chaplin
O Grande Ditador (The Great Dictator), de Charlie Chaplin



os melhores que apenas chegaram cá em formato festival (por enquanto):


Whisky, de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll
Jeux d’Enfants, de Yann Samuell



e os melhores vistos lá fora:


Mar Adentro, de Alejandro Amenábar
Luna de Avellaneda, de Juan José Campanella



E ainda...
uma pequena referência às melhores séries televisivas do ano:


Angels in America, de Mike Nichols
Sete Palmos de Terra (Six Feet Under), de Alan Ball
24, de Joel Surnow e Robert Cochran


 

2004 em Poucas Linhas e Uma Lista

06.01.05, Rita

Um fim de ano não é fim de ano sem as listas dos melhores do ano. Portanto o meu 2004 aqui não poderia acabar sem a minha lista dos melhores filmes de 2004. Estritamente pessoal e tendo como universo de análise os filmes estreados em 2004 que eu vi.


Mas antes de avançar com ela, apenas uns pequenos apontamentos. 2004 não foi um grande ano no que toca a filmes, e analisando a lista não há de facto nenhum filme que eu possa dizer que vá ficar na minha memória para sempre (bem há um mas esse só para mim é que é de 2004). Houve um que quase lá chegou mas não conseguiu resistir a uma segunda visão (e ao hype criado à volta dele, porque chamar-lhe "a melhor segunda obra do cinema americano" cria expectativas difíceis de atingir). Houve outro ao qual faltou a parte 1 para lá chegar, outro que a momentos únicos no cinema dos dias de hoje juntou demasiados momentos de tédio (narcisismo oblige), e outros aos quais, pronto, faltou alguma coisa.


Não houve também nenhuma grande revelação, mesmo tendo em conta que com um festival dedicado a primeiras obras tivemos acesso a muitas, e para mim se houve uma primeira obra este ano que se destacou, portuguesa por sinal, nem sequer passou por lá.


Mas se não houve um GRANDE filme em 2004, ficarão sempre alguns momentos, daqueles para mais tarde recordar. A cidade de Tóquio de Sofia Coppola e aquele fim ao som de "Taste of Candy"; A longa conversa de Ethan Hawke e Julie Delpy num fim de tarde de Paris; O olho azul de Darryl Hannah antes do seu trágico fim; A estrada americana através do pára-brisas de Vincent Gallo; George Bush a mostrar o seu jogo de golfe aos jornalistas que o acompanham.


E pronto, aqui vai a minha lista. Poder-se-á perguntar a quem é que isto interessa. De facto não estou bem a ver a quem.


MENÇÃO ESPECIAL (porque fica sempre bem haver uma coisa destas) PARA BLOCKBUSTER DO ANO

"O Dia Depois de Amanhã" de Roland Emmerich



10 MAIS de 2004 (versão sergiotrs)

10. "O Tempo do Lobo" de Michael Haneke
9. "Brown Bunny" de Vincent Gallo
8. "A Vila" de M. Night Shyamalan
7. "Kill Bill: Vol. 2" de Quentin Tarantino
6. "André Valente" de Catarina Ruivo
5. "Immortel" de Enki Bilal
4. "Antes do Anoitecer" de Richard Linklater
3. "Lost in Translation" de Sofia Coppola
2. "The Fog of War" de Errol Morris
1. "8 e ½" de Federico Fellini




por Sérgio

 

Quando o Natal foi raptado

02.01.05, Rita

 

Era uma vez Jack Skellington, rei do "Halloween", que queria renovar o dia das bruxas. E teve uma brilhante ideia quando, ao acaso, descobre a cidade do Natal, com aquele senhor gorduchinho de barbas brancas, ansiosamente esperado por miúdos de todo o mundo - por causa de embrulhos coloridos que escondiam lindos presentes.


O plano de Jack era simples: raptar o Pai Natal e passear-se ele, rei das trevas, num trenó de renas esqueléticas (são literalmente esqueletos), na noite de 24 de Dezembro, entregando os presentes «made in Halloween» - prolongando a noite de «doces ou travessuras». Mas o resultado é catastrófico: fora de época, o "Halloween" apavora os miúdos, não os diverte. No final, o amor resgata o Natal - e conquista Jack.


O grande divertimento (para adultos e miúdos) é este filme, um sonho do realizador de «Planeta dos Macacos» e «Eduardo Mãos-de-Tesoura», Tim Burton, que apresenta «O Estranho Mundo de Jack», título em português que esconde o mote da história sublinhado pelo título original «The Nightmare Before Christmas». Em 1993, o melhor filme de Natal desenhava-se com as cores negras da noite das Bruxas.



 


«O Estranho Mundo de Jack». T.O.: Tim Burton's Nightmare Before Christmas. Realização: Henry Selick. Argumento: Tim Burton (história), Michael McDowell (adaptação). Vozes: Danny Elfman, Chris Sarandon, Catherine O'Hara, William Hickey, Glenn Shadix, Paul Reubens, Ken Page, Ed Ivory. Nacionalidade: EUA, 1993.


[nota: o filme está disponível em DVD. Vale a pena procurar a edição especial, que inclui alguns extras preciosos, como a "curta" «Vincent», absolutamente encantadora.]

por Miguel

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