Persona
Detrás da sinuosa fila dos que deixaram a exposição de Amadeo de Souza-Cardoso para o último dia, no passado domingo, outro tipo de espectadores instalava-se no Grande Auditório da Gulbenkian para assistir a mais uma sessão do ciclo Como o Cinema é Belo.
Um poema visual sobre a identidade, sobre o vampirismo do pensamento sobre o sentimento, da dualidade entre a consciência e a alma, entre a máscara que usamos e quem somos na realidade, entre a empatia e a repulsa do conhecimento profundo. Um filme sobre o distanciamento entre a arte e o indivíduo, entre o artista e a sua obra, e até que ponto aquilo que fazemos nos define como pessoas.
