7ª FESTA DO CINEMA FRANCÊS
De 4 de Outubro a 21 de Novembro a 7ª edição da Festa do Cinema Francês estará em cartaz por Lisboa (Cinema São Jorge, Instituto Franco-Portugais e Cinemateca), Porto (Cinema Cidade do Porto), Coimbra (Teatro Gil Vicente), Faro (SBC Forum Algarve), Almada (Auditório Fernando Lopes-Graça), Évora (Auditório Universidade de Évora) e Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias).
Além dos 32 filmes em estreia nacional ou absoluta, à semelhança do ano passado haverá uma programação especial na televisão pública, da qual constarão filmes como “La Reine Margot”, “Swimming Pool”, e “Triple Agent”, e onde se inclui a “História dos Cahiers du Cinéma em 20 Filmes”.
Uma boa oportunidade para ver: </font>
13 TZAMETI, de Gela Babluani (2005, 1h33)
com Georges Babluani, Aurélien Recoing, Augustin Legrand
Algures, num lugar recôndito à beira mar, Sébastien, 22 anos, está a reparar o telhado de uma casa. O proprietário morre de overdose depois de ter recebido uma estranha convocação que lhe devia permitir ganhar muito dinheiro. Sébastien pega no envelope e decide tomar o seu lugar. Começa então para ele um percurso atribulado que o irá levar até a um mundo clandestino, assustador, um pesadelo em que homens apostam na vida de outros homens...
ANTONIO VIVALDI, UN PRINCE À VENISE, de Jean-Louis Guillermou (2006, 1h35)
com Stefano Dionisi, Michel Serrault, Diana Fertikh, Annette Schreiber, Delphine Depardieu, Michael Galabru, Christian Vadim, Bernard-Pierre Donnadieu
Antonio Vivaldi, un prince à Venise é o primeiro filme sobre Vivaldi (1678-1741). Não se trata exactamente de uma homenagem “religiosa” ao grande compositor barroco, mas sim de um filme musical e burlesco sobre a vida de Vivaldi. Ordenado padre aos 20 anos, Vivaldi nunca disse uma missa por causa de uma doença incurável e misteriosa. Alcunhado de “Padre Ruivo”, viveu atormentado pela hierarquia religiosa e, especialmente, pelo patriarcado de Veneza que tudo fará para aniquilar a sua vida de músico, impedindo-o sobretudo de compor as suas Óperas.
CALL ME AGOSTINO, de Christine Laurent (2004, 1h45)
com Jeanne Balibar, Hélène Fillières, Martin Wuttke
Hélène, Marianne, duas mulheres apaixonadas... Uma sonha e tem muitas dúvidas. A outra atira-se de cabeça e encontra soluções. Um desafio humano, efémero, irá juntá-las num desgosto que vão decidir parodiar juntas. Quanto a esse Agostino Stone que as seduzio, irá desaparecer do mapa, não sem antes ter deixado as suas marcas de empreiteiro conquistador.
CAMPING SAUVAGE, de Christophe Ali, Nicolas Bonilauri (2005, 1h20)
com Denis Lavant, Isild Le Besco, Pascal Bongard
Um parque de campismo à beira de um lago, durante as férias de Verão. Camille, 17 anos, arrasta o seu tédio, sufocada entre os pais e o namorado. Conhece então Blaise, um quarentão acabado de ser contratado como monitor de vela. Camille e Blaise partilham ambos da mesma insatisfação com a vida, que os aproxima e afasta dos outros. A sua cumplicidade alimenta os rumores de um caso entre os dois, para exaspero de quantos os rodeiam, acabando por desencadear paixões. Lançam-se, então, de corpo e alma, numa perigosa história de amor…
CARMEN, de Jean-Pierre Limosin (2005, 1h40)
com James Thiérrée, Natacha Régnier, Dominique Reymond, Kaori Tsuji, Johan Leysen
Carmen foge do centro de investigação sobre a linguagem, onde nasceu e se tornou uma adolescente esperta e atrevida. Lá fora, descobre o medo, a fome e, sobretudo, a incompreensão dos homens. Acaba numa jaula. Até que um dia, cruza o olhar de um homem. Chama-se Mercier, jovem licenciado à procura do primeiro emprego e prestes a ser pai. Carmen irrompe na vida dele como um escândalo. Mercier vai aprender a conhecer Carmen ao seu justo valor. Carmen é uma jovem bonobo, prima do chimpanzé.
CHANGEMENT D’ADRESSE, de Emmanuel Mouret (2006, 1h25)
com Emmanuel Mouret, Frédérique Bel, Fanny Valette
Recém-chegado a Paris, David, um músico, tímido e desastrado, apaixona-se loucamente pela sua jovem aluna, Julia. E tenta de tudo para a seduzir. A sua amiga Anne, com quem partilha a mesma casa, procura incentivá-lo, dá-lhe conselhos e consola-o… apaixonadamente!
COMBIEN TU M’AIMES?, de Bertrand Blier (2005, 1h35)
com Monica Bellucci, Bernard Campan, Gérard Depardieu
No Pigalle dos cabarés, Daniela é a Beldade profissional. Quando o cliente a vê, fica sem folgo. O cliente acaba de ganhar um prémio chorudo na totolo. Chama-se François. Então, pergunta a Daniela "Quanto é que levas?" e, imediatamente, pede-lhe para ser sua mulher. Daniela aceita... Mas não se deixa assim tão facilmente Charly e o mundo da noite...
DANS PARIS, de Christophe Honoré (2006, 1h32)
Com Romain Duris, Louis Garrel, Joana Preiss
Dans Paris segue as aventuras sentimentais de dois irmãos e vai desenhando o retrato de uma família cuja divisa poderia ser "Ignora a tristeza dos teus".
DUNIA, de Jocelyne Saab (Egipto, 2005, 1h50)
com Hanan Turk, Mohamed Mounir, Mohamed Mounir
Estudante de poesia sufi e dança oriental no Cairo, Dunia procura um sentido para a sua vida e anseia tornar-se bailarina profissional. Num concurso, conhece o sedutor Dr. Beshir, ilustre pensador sufi e homem de letras. Com ele, irá saborear o prazer das palavras nas suas pesquisas sobre o êxtase na poesia sufi, e descobrir, nos seus braços, o prazer dos sentidos. Só que vai ter de lutar contra a tradição, que lhe destruiu a capacidade de sentir prazer, para conseguir libertar o corpo e dançar com a alma.
FAUTEUILS D’ORCHESTRE, de Danièle Thompson (2005, 1h46)
com Cécile de France, Albert Dupontel, Valérie Lemercier
Uma actriz popular que sonha com cinema intimista, um pianista sobredotado que sonha tocar para um público ignorante e ingénuo, um coleccionador que vende numa só noite a obra de toda sua vida, uma jovem provinciana que tenta a sua sorte em Paris, porque a avó lhe disse: "como eu não tinha recursos suficientes para viver no luxo, decidi trabalhar no meio dele." Todas estas personagens e os seus companheiros vão cruzar-se e encontrar-se durante uma noite no Bar des Théâtres, onde irão curar as suas neuroses diante de um café ou de um “bife tártaro com batatas fritas".
FLANDRES, de Bruno Dumont (2005, 1h31)
com Samuel Boidin, Adélaïde Leroux, Henri Cretel
Nos dias de hoje, na região da Flandres, Demester e um punhado de rapazes da terra partem como soldados para um conflito longínquo. Apaixonado pela jovem Barbe, Demester suportava os seus estranhos hábitos e os seus amantes. À espera dos soldados, sozinha na Flandres, Barbe definha. Face a esse conflito, Demester transforma-se em guerreiro. Tragicamente, a guerra irá exacerbar os sentimentos e os laços destes dois seres, levando-os até aos extremos da sua condição.
FRANKIE, de Fabienne Berthaud (2005, 1h30)
com Diane Kruger, Jeannick Gravelines, Brigitte Catillon
Frankie, 26 anos, anjo louro de beleza fria e frágil, acaba de ser internada numa clínica psiquiátrica, onde, pouco a pouco, se vai reconstruindo... O que terá acontecido a Frankie para chegar a este ponto? A sua história é a de uma modelo cuja juventude e beleza já não são o que eram. Vagabunda de luxo, passeia a vida e a bagagem entre hotéis, bares e agências... Num mundo de lantejoulas e hipocrisias, onde reinam a juventude e o efémero, Frankie sente-se deslocada. Desilusão de uma mulher em fim de carreira, que se apercebe da sua imensa solidão... Só com Tom consegue encontrar compreensão, amizade, talvez amor...
GENTILLE, de Sophie Fillières (2004, 1h42)
com Emmanuelle Devos, Lambert Wilson, Bruno Todeschini
Fontaine Leglou é médica anestesista numa clínica psiquiátrica de luxo. Bonita, nos seus 30 anos, ama a profissão e ama Michel, o companheiro com quem vive há já alguns anos. O que leva então Fontaine a ficar sem resposta, quando ele a pede em casamento, incapaz de responder nem SIM, nem NÃO? Porque a perturba tanto esse pedido que deveria deixá-la radiante? Talvez por não ser insensível ao charme de Philippe, um dos seus pacientes, ele próprio médico... Talvez porque Fontaine se sente simultaneamente bastante bem mas também bastante mal... Seja como for, vai ser preciso responder SIM ou NÃO…
ILS, de Xavier Palud e David Moreau (II) (2005, 1h18)
com Olivia Bonamy, Michaël Cohen
Lucas e Clémentine, um casal de franceses expatriados na Roménia, vivem há pouco tempo numa casa isolada nos arredores de Bucareste. Ela é professora de francês e ele é romancista. Mas, uma noite, a sua vida feliz e tranquila vai mudar radicalmente... Lá fora, chove torrencialmente. O telefone toca, ouvem-se vozes longínquas … incompreensíveis. O casal não está sozinho... O pesadelo começa... ELES estão ali...
ILS NE MOURAINT PAS TOUS MAIS TOUS ÉTAINT FRAPPÉS, de Marc-Antoine Roudil e Sophie Bruneau (documentário, 2005, 1h20)
Todas as semanas, uma psicóloga e dois médicos atendem homens e mulheres doentes devido ao trabalho. Quatro pessoas descrevem o seu sofrimento no emprego, durante uma entrevista única. Através da intimidade, da intensidade e da verdade de todos estes dramas vulgares, o filme testemunha a banalização do sofrimento no mundo do trabalho. “Ils Ne Mouraient Pas Tous Mais Tous Étaient Frappés” é um espaço cinematográfico fechado onde ganha corpo e significado uma realidade invisível e silenciosa. O título foi retirado de Animaux malades de la peste, uma fábula de La Fontaine.
JE NE SUIS PAS LÀ POUS ÊTRE AIMÉ, de Stéphane Brizé (2004, 1h33)
com Patrick Chesnais, Anne Consigny, Georges Wilson
Solicitador, 50 anos, coração e sorriso cansados, há muito tempo que Jean-Claude Delsart abandonou a ideia de que a vida possa dar-lhe alegrias. Até ao dia em que empurra a porta de uma aula de tango...
KIRIKOU ET LES BÊTES SAUVAGES, de Michel Ocelot e Bénédicte Galup (animação, 2005, 1h15)
vozes: Pierre-Ndoffé Sarr, Awa Sène Sarr, Robert Liensol
Nem toda a história fora contada... Na sua gruta azul, o avô esclarecia: "A história de Kirikou e a feiticeira era bem curta. Não houve tempo para se contar tudo quanto realizara o pequeno Kirikou e haviam sido belas e louváveis as suas façanhas, algo que não convém esquecer. Pois bem, aqui vai, eu vo-las contarei." E assim, disse-nos como o imaginativo Kirikou se tornou jardineiro, detective, oleiro, vendedor, viajante, médico, e sempre o mais pequeno e destemido dos heróis!
LA FILLE DU JUGE, de William Karel (2004, 1h30)
com Clémence Boulouque, Elsa Zylberstein
Sou filha do juiz Boulouque, do terrorismo, dos anos 80, dos atentados de Paris. E sou órfã de tudo isso. Já ninguém se lembra do meu pai e a vaga de atentados nos anos 80 em Paris confunde-se com todas as demais que se lhe seguiram. (...) Tinha eu 13 anos, quando o meu pai disparou sobre si mesmo, naquela noite de 13 de Dezembro de 1990, e sobre as nossas vidas. Tendo por pano de fundo as tomadas de reféns, os atentados mortíferos em Paris, as pressões políticas, a máquina mediática e judicial, esta é a história de uma menina despreocupada, brutalmente confrontada com as ameaças de morte, com os guarda-costas, com o medo e… uma noite do Inverno de 1990, o desfecho dramático!
LA PETITE JERUSALEM, de Karin Albou (2004, 1h34)
com Fanny Valette, Elsa Zylberstein, Bruno Todeschini
Nos arredores de Paris, em Sarcelles, num bairro chamado «A pequena Jerusalém», numa alusão ao grande número de judeus que lá vivem. Laura, 18 anos, está dividida entre a sua educação religiosa e os seus estudos de filosofia que a entusiasmam e lhe dão uma outra visão do mundo. Enquanto a irmã Mathilde tenta dar um novo impulso ao seu casamento, Laura sucumbe às primeiras emoções amorosas. Este confronto com o desejo vai abalar as suas certezas.
LA RAISON DU PLUS FAIBLE, de Lucas Belvaux (2005, 1h56)
com Eric Caravaca, Natacha Régnier, Lucas Belvaux
A história decorre em Liège, Bélgica, na actualidade. É a história de quatro homens, uma mulher e uma criança que o destino irá juntar. É uma história que começa com o calor. O calor do Verão, o calor de um café onde os homens se juntam para jogar às cartas. É também uma história de pudor, onde só se contam as mágoas quando já é tarde demais. É uma história onde o dinheiro faz falta num lado e é demasiado visível noutro. É a história de pessoas que não podem mais, gastas, exaustas, arrasadas pelo trabalho. É a história de homens que pegam em armas para irem buscar o dinheiro onde ele está, no bolso dos outros, porque pensam que têm esse direito! Uma história sem bons e sem maus. Uma história de fortes e de fracos, onde cada um tem as suas razões, onde cada um escolhe o seu lado. É uma história onde uns morrerão enquanto outros irão sobreviver, mas da qual ninguém sairá ileso…
LA TOURNEUSE DE PAGES, de Denis Dercourt (2006, 1h25)
com Catherine Frot, Déborah François, Pascal Greggory
Apaixonada por piano, Mélanie passa uma audição no Conservatório de Versailles, na presença de uma pianista de renome mundial. Durante a sessão, esta mostra-se tirânica. Traumatizada, Mélanie decide então abandonar o piano. Uns dez anos mais tarde, Mélanie é admitida como estagiária num grande escritório de advogados dirigido pelo Dr. Fouchécourt, marido da mulher que mudou certamente o rumo da sua vida. Pouco depois, o Dr. Fouchécourt contrata-a para sua casa, para tomar conta do filho. O encontro com a Senhora Fouchécourt, que ainda é pianista, decorre às mil maravilhas, já que Mélanie se mostra muito sensível à música e se torna sua leitora vira-páginas…
LE PASSAGER, de Eric Caravaca (2004, 1h25)
com Julie Depardieu, Eric Caravaca, Vincent Rottiers
Thomas acaba de receber a notícia da morte do irmão Richard, que não via há vários anos. Deixa Paris e vai a Marselha para reconhecer o corpo. Recolhe os pertences do irmão e volta para a sua terra natal. Mal chega, regressa à casa onde passou a infância, sem, contudo, ali se demorar muito. Aluga um quarto num hotel dos arredores da cidade. Não há ninguém por aquelas paragens, a não ser Jeanne, a dona do hotel, Lucas, um adolescente que Jeanne recolheu, e Joseph, um velho mecânico. Todos eles conheceram bem Richard. Thomas decide não revelar a sua identidade...
LES ANGES EXTERMINATEURS, de Jean-Claude Brisseau (2006, 1h40)
com Frederic Van Den Driessche, Maroussia Dubreuil, Lise Bellynck
François, cineasta, está a preparar as filmagens de um policial. Nos testes de casting para uma cena de nu, uma actriz revela-lhe o prazer que sente ao transgredir pequenos tabus eróticos. Impelido pelo desejo de trazer algo de novo ao cinema, decide realizar um filme que misture ficção e realidade, em torno daquilo que, inesperadamente, se revela um enigma e um tabu: as pequenas transgressões que dão prazer. A sua pesquisa no campo erótico confronta-o com questões de fundo que, tal como a Ícaro ao aproximar-se do sol, lhe queimarão as asas.
0SS 117 - LE CAIRE NID D’ESPIONS, de Michel Hazanavicius (2005, 1h39)
com Jean Dujardin, Bérénice Bejo, Aure Atika
Egipto, 1955, a cidade do Cairo é um verdadeiro ninho de espiões. Todos desconfiam uns dos outros, toda a gente conspira contra toda a gente: ingleses, franceses, soviéticos, a família do destronado Rei Faruk que aspira recuperar o trono, os Águias de Kheops, seita religiosa determinada a tomar o poder. O Presidente da República Francesa, René Coty, envia a sua mais poderosa arma para restabelecer a ordem naquela barafunda à beira do caos: Hubert Bonisseur de la Bath, conhecido por OSS 117.
PALAIS ROYAL!, de Valérie Lemercier (2004, 1h40)
com Valérie Lemercier, Lambert Wilson, Catherine Deneuve
Uma terapeuta da fala muito simples, mas casada com o filho mais novo do rei e que, contra a sua vontade, ascende a rainha por morte do monarca... E nem sempre a vida das cabeças coroadas é divertida...ou, talvez sim!
PARIS, JE T’AIME (2005, 1h50)
Um filme que aposta no amor. Em vinte bairros de Paris, o amor passageiro, velado, gestualizado, vampirizado, maltratado ou revelado... Paris reinventada por 20 realizadores internacionais.
MONTMARTRE - de Bruno Podalydès
QUAIS DE SEINE - de Gurinder Chadha
LE MARAIS - de Gus Van Sant
TUILERIES - de Joel e Ethan Coen
LOIN DU 16e - de Walter Salles e Daniela Thomas
PORTE DE CHOISY - de Christopher Doyle
BASTILLE - de Isabel Coixet
PLACE DES VICTOIRES - de Nobuhiro Suwa
TOUR EIFFEL - de Sylvain Chomet
PARC MONCEAU - de Alfonso Cuaron
QUARTIER DES ENFANTS ROUGES - de Olivier Assayas
PLACE DES FÊTES - de Oliver Schmitz
PIGALLE - de Richard LaGravenese
QUARTIER DE LA MADELEINE - de Vincenzo Natali
PÈRE-LACHAISE - de Wes Craven
FAUBOURG SAINT-DENIS - de Tom Tykwer
QUARTIER LATIN - de Gena Rowlands (argumento), Gérard Depardieu e Frédéric Auburtin (realização)
14e ARRONDISSEMENT - de Alexander Payne
QUI M’AIME ME SUIVE, de Benoît Cohen (2005, 1h40)
com Mathieu Demy, Eléonore Pourriat, Julie Depardieu
Aos 35 anos, Maxime Maréchal, médico brilhante, leva uma vida pacata entre a mulher advogada, os amigos que o admiram e uma família satisfeita. Até ao dia… em que conhece Chine, uma cantora vai provocar o electrochoque que todos tanto temiam. Max decide dizer adeus à carreira para criar um grupo de rock, retomando um antigo sonho de juventude. Na sua corrida desenfreada, irá arrastar toda a gente à sua volta, transtornando completamente a vida de uns e de outros.
RENAISSANCE, de Christian Volckman (2006, 1h45, animação)
2054 – Uma Paris labiríntica onde tudo o que acontece é controlado e filmado. Ilona Tasuiev, uma jovem cientista invejada por todos pela sua beleza e inteligência, é raptada. Avalon, a empresa onde trabalha Ilona, pressiona Karas, um polícia controverso, especializado nos casos de raptos, para encontrar, o mais depressa possível, a jovem desaparecida. Karas logo se sente perseguido. Definitivamente, não é o único no encalço de Ilona, e os seus perseguidores parecem prontos a tudo para se lhe anteciparem. Encontrar Ilona torna-se então vital: a jovem é o objecto de uma guerra oculta que a ultrapassa; ela é a chave de um protocolo do qual depende futuro da humanidade – o Protocolo Renaissance...
SAUF LE RESPECT QUE JE VOUS DOIS, de Fabienne Godet (2005, 1h30)
com Olivier Gourmet, Dominique Blanc, Julie Depardieu
Aos 40 anos, François tem tudo para ser feliz: uma família, um trabalho, amigos... Porém, dá-se um acontecimento trágico dentro da sua empresa que irá pôr em causa os princípios que até aí regiam a sua vida. Saberá François despertar e recusar o que agora lhe parece intolerável?
SELON CHARLIE, de Nicole Garcia (2005, 1h55)
com Jean-Pierre Bacri, Vincent Lindon, Benoît Magimel
Uma cidade à beira do Atlântico, época baixa. Três dias, sete personagens, sete vidas em movimento, em busca de elas próprias, que se cruzam, se desencontram, se roçam, se chocam e que, ao despedirem-se, nunca mais serão as mesmas.
SUZANNE ET LES VIEILLARDS, de Viviane Candas (2006, 1h32)
com Patrick Bauchau, Jean-Pierre Kalfon, Christine Citti
Desde a morte do filho, Frank e Mado cultivam uma certa forma de desprendimento, uma leveza de viver. Max, um amigo de infância, apresenta-lhes as suas amantes, encontradas através de anúncios, porque pretende voltar a casar. Quando Mado morre subitamente, todo o universo de Frank desmorona. Um dia, num jardim, repara em Suzanne, com a qual já se cruzava há vários meses sem lhe prestar atenção. No início do Verão, apaixona-se por ela. Max vai imediatamente tentar conquistá-la. A rivalidade entre os dois amigos revela-se então algo estrambólica, pois, não há tempo a perder.
VERS LE SUD, de Laurent Cantet (2005, 1h55)
com Charlotte Rampling, Karen Young, Louise Portal
Haiti, início dos anos 80. Um pequeno hotel numa praia paradisíaca. No meio das famílias de turistas, contam-se umas quantas americanas sozinhas: Brenda, uma quarentona moralista; Ellen, professora universitária de francês, com os seus cinquenta anos, e um pouco a rainha do grupo; e Sue, uma avantajada canadiana do Quebeque, muito frontal e cheia de vida. Em torno do hotel gravita um bando de jovens rapazes que trocam os seus encantos e a sua gentileza por alguns favores. Entre eles, Legba, o favorito de Ellen, na frescura dos seus 18 anos, lindo de morrer, que elas ali encontram todos os anos e que vai mudar para sempre as suas vidas.
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* Sinopses retiradas do site oficial