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CINERAMA

CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

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CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest ***

23.08.06, Rita

Realização: Gore Verbinski. Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Jack Davenport, Bill Nighy, Jonathan Pryce, Tom Hollander, Stellan Skarsgård, Lee Arenberg, Mackenzie Crook, Kevin McNally, Naomie Harris. Nacionalidade: EUA, 2006.





“Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest” começa onde “Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl” (2003) tinha ficado. Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) são presos por terem ajudado Jack Sparrow (Johnny Depp) a escapar da sua execução. Cutler Beckett (Tom Hollander), um caçador de piratas ao serviço da Companhia Inglesa das Índias Orientais, propõe a Turner salvar a sua vida e a da sua amada, se conseguir encontrar Sparrow e trocar um persão oficial pela bússola mágica de Sparrow. Mas Sparrow tem problemas mais graves, nomeadamente, a sua longa dívida com o lendário Davy Jones (Bill Nighy), o capitão do navio fantasma The Flying Dutchman. Os três heróis são conseguirão salvar-se se encontrarem a chave do baú que contém o coração de Davy Jones.


O excêntrico pirata Jack Sparrow é uma das mais deliciosas personagens provenientes da Disney (“Pirates of the Caribbean” é inspirado numa atracção do seu parque temático). O seu charme, a sua ambiguidade sexual, a sua moral volátil, o seu egoísmo congénito e o talento transbordante e entrega sem reservas de Johnny Depp continuam a fazer valer a pena esta aventura.


Neste caso, adicione-se ainda o belíssimo design de produção de Rick Heinrichs, o maior tempo de antena da deliciosa dupla de Pintel (Lee Arenberg) e Ragetti (Mackenzie Crook), e Bill Nighy como o vilão Davy Jones, e um rol de inúmeras superstições.


Apesar de tudo isso, a história desta sequela é consideravelmente mais fraca que a do primeiro filme e, intermitentemente divertido, acaba por tornar-se demasiado longo (150 min.), sobretudo nas sequências do barco fantasma com a assustadora tripulação de zombies de feições e corpos fundidos com seres marinhos como polvos e corais e que, longe de essencial para o enredo, se parece mais a um mostruário técnico.


À semelhança do coração instável de Jack Sparrow, “Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest” não consegue decidir-se para onde quer ir, para prejuízo das diversas linhas de narrativa, como é o caso da relação de Will Turner com o seu pai, 'Bootstrap' Bill Turner (Stellan Skarsgård).


“Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest” termina exactamente onde começará “Pirates of the Caribbean: At World's End” (2007). Mas, nem que seja apenas para ver uma vez mais Johnny Depp a divertir-se desta maneira, contem comigo.








CITAÇÕES:


“Loyalty is no longer the currency of the realm. Currency is the new currency.”
TOM HOLLANDER (Cutler Beckett)

“LEE ARENBERG (Pintel) - You know you can't read.
MACKENZIE CROOK (Ragetti) - It's the Bible, you get credit for trying.”

[para Elizabeth] “You know, these clothes do not flatter you at all. It should be a dress or nothing. I happen to have no dress in my cabin.”
JOHNNY DEPP (Jack Sparrow)

[para Elizabeth] “One word love; curiosity. You long for freedom. You long to do what you want to do because you want it. To act on selfish impulse. You want to see what it's like. One day you wont be able to resist.”
JOHNNY DEPP (Jack Sparrow)

“KEIRA KNIGHTLY (Elizabeth Swann) - There will come a time when you'll have the chance to do the right thing.
JOHNNY DEPP (Jack Sparrow) - I love those moments. I love to wave at them as they pass by.”


























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