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CINERAMA

CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

CINERAMA

CRÍTICA E OPINIÃO SOBRE CINEMA

IndieLisboa’10 - antecipação

23.03.10, Rita


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ALIGN=JUSTIFY>De 22 de Abril a 2 de Maio, o IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente volta a tomar conta da cidade, ou melhor, da Culturgest, e dos cinemas São Jorge, Londres e City Classic Alvalade.

ALIGN=JUSTIFY>O filme de abertura do festival é a mais recente realização de Noah Baumbach, “Greenberg” interpretado por Ben Stiller e que conta com o trabalho de James Murphy (LCD Soundsystem) na banda sonora.

ALIGN=JUSTIFY>Em antestreia nacional estarão também filmes como “Bad Lieutenant: Port of Call - New Orleans” e “My son my son what have ye done?” de Werner Herzog; “The Vengeance” de Johnnie To; “Napoli Napoli Napoli” de Abel Ferrara; e o vencedor do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, “Lebanon” do israelita Samuel Maoz.

ALIGN=JUSTIFY>A secção Herói Independente contará com uma homenagem à realizadora peruana Heddy Honigmann, conhecida pela recorrente presença dos seus documentários, como é o caso de “Forever” e “El Olvido”, em festivais internacionais.

ALIGN=JUSTIFY>A secção IndieJúnior terá início com o filme de animação “9”, de Shane Acker e produzido por Tim Burton.

ALIGN=JUSTIFY>Os bilhetes avulso custarão 3,50 euros, sendo que a partide 8 de Abril e até 21 será possível adquirir cadernetas voucher de 10 e 20 bilhetes (29,00 euros e 54,00 euros, respectivamente).

ALIGN=JUSTIFY>Consulta de actualizações no site oficial.








between two lungs

16.03.10, Rita


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ALIGN=CENTER>FLORENCE AND THE MACHINE @Aula Magna









The Lovely Bones **

12.03.10, Rita

ALIGN=JUSTIFY>Realização: Peter Jackson. Elenco: Saoirse Ronan, Mark Wahlberg, Stanley Tucci, Rachel Weisz, Susan Sarandon, Rose McIver, Amanda Michalka, Reece Ritchie, Jake Abel, Nikki SooHoo, Michael Imperioli. Nacionalidade: EUA / Reino Unido / Nova Zelândia, 2009.


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ALIGN=JUSTIFY>Depois de ler o livro de Alice Sebold sobre o efeito que a morte de uma jovem tem na sua família, e sabendo o projecto nas mãos de Peter Jackson, não pude evitar a expectativa.

ALIGN=JUSTIFY>Mas o que o livro possui: tensão, dor, frustração e magia, estão ausentes do filme, que se limita a abordar a história e as suas personagens de uma forma superficial (o argumento é adaptado pela mesma equipa de “Lord of the Rings” e dos futuros “Hobbit”: Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens). Tudo aquilo que vemos – as acções, as emoções, os sentimentos – surge em tamanho amostra. E é uma pena, porque estes actores (em especial Stanley Tucci) mereciam trabalhar sobre uma matéria de maior densidade.

ALIGN=JUSTIFY>Na condensação que uma adaptação ao cinema de um livro exige perdeu-se a essência da história. Ainda que a competência de Jackson não esteja totalmente posta em causa, da paixão que o moveu em “Lord of the Rings” não parece haver qualquer sinal. Trabalhar com a simplicidade está longe de ser uma coisa fácil.








Alice In Wonderland **1/2

11.03.10, Rita

ALIGN=JUSTIFY>Realização: Tim Burton. Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover, Matt Lucas, Stephen Fry, Michael Sheen, Alan Rickman. Nacionalidade: EUA / Reino Unido / Nova Zelândia, 2009.


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ALIGN=JUSTIFY>O mundo de fantástico de Alice no País das Maravilhas parecia ser o cenário perfeito para Tim Burton espraiar a sua criatividade e a sua paixão por personagem extremas e bizarras. Bem... nem tanto.

ALIGN=JUSTIFY>“Alice In Wonderland” sofre de um problema insolúvel: a história. De uma forma mais ou menos profunda, quase toda a gente a conhece, e uma nova abordagem só é verdadeiramente justificada quando se acrescenta e/ou melhora alguma coisa. Com este filme, Burton parece ter apenas teimado em colocar a sua marca em algo que, indubitavelmente, terá tido um papel importante no desenvolvimento da sua imagética. Para isso, tornou-a um pouco mais gótica e gore, mas (talvez para manter o critério etário de distribuição) não o suficiente para nos conduzir para o maravilhoso mundo de um “Nightmare Before Christmas” ou um “Corpse Bride”.

ALIGN=JUSTIFY>Em termos de animação, e apesar da riqueza dos cenários e personagens, “Alice In Wonderland” é inconsistente num leque que se abre do “muito bom” ao “sofrível” (falo aqui da versão 2D). No campo da interpretação, a jovem Mia Wasikowska (cujo verdadeiro talento pode ser testemunhado na primeira temporada da série In Treatment) é totalmente ofuscada por todos outros actores, que, verdade seja dita, beneficiam de personagens muito mais interessantes.

ALIGN=JUSTIFY>Com um humor que faz, a momentos, lembrar “Beetlejuice”, este filme é uma obra menor de um realizador que nos trouxe já muitas obras perfeitas. Digamos que os 2,5 são pelo seu curriculum.








Shutter Island ***

10.03.10, Rita

ALIGN=JUSTIFY>Realização: Martin Scorsese. Elenco: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Max von Sydow, Michelle Williams, Emily Mortimer, Patricia Clarkson, Jackie Earle Haley, Ted Levine, John Carroll Lynch, Elias Koteas. Nacionalidade: EUA, 2010.


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ALIGN=JUSTIFY>Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) é convocado para conduzir uma investigação num hospital psiquiátrico prisional situado numa ilha rochosa da costa leste dos Estados Unidos. Acompanhado pelo seu novo colega Chuck (Mark Ruffalo), são encarregues pelos responsáveis da instituição (Ben Kingsley e Max Von Sydow) de encontrar uma paciente/criminosa que parece ter desvanecido em pleno ar. Após a recente morte da sua mulher, Daniels está decidido a resolver o mistério, e pelo caminho, acertar as suas contas pessoais.

ALIGN=JUSTIFY>“Shutter Island” é um daqueles filmes que exigia um argumento extremamente cuidadoso na forma como a informação é revelada (para que seja credível) e no momento escolhido para o fazer (para que seja eficaz). E é no trabalho de Laeta Kalogridis, que adapta o livro de 2003 de Dennis Lehane (autor dos também adaptados ao cinema Mysitc River e Gone Baby Gone), que reside o ponto fraco.

ALIGN=JUSTIFY>Mas, se nos tornámo exigentes com Scorsese, a culpa é quase toda dele. Por isso, se não louvamos “Shutter Island” acima do bom, mesmo com o fabuloso elenco, a belíssima e soturna fotografia de Robert Richardson e a intensidade dos ambientes, é porque ele nos habituou ao excelente.








The Hurt Locker **1/2

09.03.10, Rita

ALIGN=JUSTIFY>Realização: Kathryn Bigelow. Elenco: Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty, Guy Pearce, Ralph Fiennes, David Morse, Evangeline Lilly, Christian Camargo. Nacionalidade: EUA, 2009.


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ALIGN=JUSTIFY>“The Hurt Locker” é um filme competente, mas nada mais.

ALIGN=JUSTIFY>Não consigo entender tanto louvor, nem em torno do filme nem em torno do Oscar de Kathryn Bigelow (consigo lembrar-me de algumas mulheres que o mereciam bem mais do que ela, como Jane Campion, Sofia Coppola, Isabel Coixet ou Lucrecia Martel, mas suponho que o mundo e a política não estavam ainda preparados para tal). Talvez se deva ao facto de “The Hurt Locker” ser uma espécie de feel-good movie de guerra, acalmando a pesada consciência americana com a pequena parte positiva que é o iceberg da política externa norte-americana.

ALIGN=JUSTIFY>Se este filme pode ser exemplar é no retrato que faz do vício da guerra. E se há um país que parece não conseguir viver sem essa “droga” é o país que o acabou de premiar.








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